REVITALIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

CRIANDO UM AMBIENTE HARMONIOSO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES LÚDICAS E PRÁTICAS LABORATORIAIS

OBJETIVO: Revitalização do laboratório escolar através de reciclagem de matérias descartados e disponibilização de verba da escola para pintura e aquisição de novas bancadas e armários, a fim de, unir as diferentes áreas do conhecimento, bem como, promover a interdisciplinaridade.

DESENVOLVIMENTO: A meta inicial foi reorganizar o espaço físico já existente na escola para as atividades práticas e lúdicas a serem desenvolvidas a partir da sua revitalização. O laboratório de Ciências é um dos ambientes da escola que o professor pode utilizar e promover um ensino de Ciências e Biologia voltado a realidade e ao interessante dos alunos. 

A escola possuía uma sala destinada ao laboratório com vidrarias em ótimo estado de conservação. Porém, pela não utilização do mesmo, o local acabou tornando-se um almoxarifado, onde se depositava materiais que não eram mais usados pelos professores. Um dos objetivos proposto pelo PIBID foi então, a revitalização desse espaço para possibilitar aos professores a realização de aulas de experimentação e aulas práticas de Ciências e Biologia. 

Assim, em 2014, no primeiro ano do projeto iniciamos a reorganização do laboratório para deixarmos em estado funcional, tornando o espaço agradável. Foram organizados os equipamentos e as vidrarias, assim como, efetuada a limpeza do mesmo e readequação dos móveis e mesas, porém ainda não estava dentro das normas de um laboratório, como pode se observar nas imagens a seguir. 

Já em 2015, a escola destinou recursos financeiros para pintura do laboratório, aquisição de bancadas e armários, o que modificou a estrutura do mesmo, ficando personalizado e com aspecto de laboratório, mudando da cor marrom das paredes para a cor branca , como podemos observar nas imagens abaixo. Esse fator deu uma nova ênfase e tornou mais prazeroso o trabalho no ambiente.

CONCLUSÃO: As experiências realizadas no decorrer do ano letivo, após a revitalização do ambiente de estudo demonstram que os alunos tornam-se mais cooperativos e atenciosos com as questões relacionadas à disciplina em questão, prestam mais atenção e dedicam-se mais. Isso acontece devido ao fato de tornarem-se parte integrante da atividade, ou seja, são os construtores de sua aprendizagem. Envolver o aluno na participação da mediação de conhecimentos é uma boa iniciativa para obter ganhos nas práticas de ensino. Ressaltamos que o PIBID vem monitorando e auxiliando os professores na utilização do laboratório de ciências, dando continuidade as atividades propostas como finalidade para a revitalização do laboratório, ou seja, aulas voltadas para experiências que aproximem o aluno da educação científica e das atividades lúdicas. Projetos como esse contribuem para mediar um vínculo entre o ensino básico de escolas públicas com redes privadas de ensino superior, o que gera ganho para ambas as partes, tornando-se cada vez mais notável a necessidade desta integração.


O trabalho do laboratório foi apresentado no VII ENCONTRO REGIONAL SUL DE ENSINO DE BIOLOGIA - na UNESC - CRICIUMA/SC, com o título "A REVITALIZAÇÃO DO LABORATÓRIO ESCOLAR E SUA CONTRIBUIÇÃO NO ENSINO DE BIOLOGIA", apresentado através dos seguintes slides:

Oficina de Células

VISUALIZAÇÃO DA CÉLULA ANIMAL E VEGETAL

OBJETIVO: Aula prática para diferenciar a célula animal da célula vegetal através da visualização da célula da cebola e da mucosa bucal, a fim de, fixar o conteúdo de aulas teóricas, bem como, melhorar o conhecimento a respeito da base de constituição dos tecidos.

DESENVOLVIMENTO: A oficina sobre células conta com a visualização da célula animal e vegetal, através da mucosa bucal e película da cebola. De acordo com o funcionamento da respectiva prática, temos como procedimento a seguinte situação:

1º Materiais:
- Cebola;
- Mucosa bucal;
- Azul de algodão;
- Espátula baixa língua;
- Lâminas;
- Pinça;
- Microscópio.

2º Métodos:
Primeiramente foi retirado a película da cebola com uma pinça e posto em uma lâmina para a visualização direta no microscópio e em seguida foi feito a raspagem da mucosa bucal através de uma espátula de madeira (baixa língua) e feito o esfregaço da mesma, contendo o material da boca, posto em uma lâmina, sendo visualizado no microscópio.


CONCLUSÃO: Através dessa atividade foi possível perceber que os alunos obtiveram o maior interesse e inclusive o seu conhecimento foi aprofundado, formando uma ligação entre o conteúdo teórico ministrado em aula e a respectiva aula prática sobre as células. A aula proporcionou a contribuição no ensino de citologia, o que demonstrou aos mesmos um maior entendimento a respeito da diferenciação entre as células animal e vegetal.

Oficina de Química

 APRESENTAÇÃO DE EXPERIMENTOS QUÍMICOS PELOS ALUNOS

OBJETIVO: Apresentação de experimentos químicos pelos alunos, com a finalidade de torná-los aptos para o manuseio dos matérias de uso laboratorial, bem como, fixar o conhecimento adquirido em sala de aula.

DESENVOLVIMENTO: Os experimentos químicos realizados pelos alunos e com monitoria dos bolsistas tem como andamento, a pesquisa de algum experimento químico que tenha afinidade com as aulas ministradas em sala, bem como ser de interesse pessoal e do grupo, pois isto torna o conhecimento significativo, a fim de, aproximar o aluno com a aula. Assim que realizada a pesquisa e aprovada, estas foram realizadas pelos alunos em laboratório com o auxilio dos bolsistas.

1º GRUPO: EXPLOSÃO DE CORES NO LEITE
Materiais:
- Prato fundo;
- Meio copo de leite;
- Corantes (até 4 cores);
- Detergente.

Procedimento:
Em primeiro lugar despejou-se o leite no prato fundo e em seguida pingou-se os corantes na superfície do leite, percebendo que ele não se misturou, cada corante formou uma mancha separada da outra. Com um pouco de detergente dentro das manchas, elas parecem explodir. Isso que aconteceu é um exemplo de como a tensão superficial age no líquido e como ela pode ser rompida pelo detergente.

2º GRUPO: VULCÃO EM ERUPÇÃO
Materiais:
- Bandeja para suporte
- Argila;
- Material de decoração;
- Copinho plástico;
- Colher;
- Corante vermelho;
- Tinta marrom e verde;
- Detergente;
- Vinagre;
- Bicarbonato de Sódio.

Procedimento:
Em primeiro lugar foi montado o vulcão em cima de uma placa de isopor, o suporte foi feito com argila e um copo plástico na abertura. Feito isto foi pintado o vulcão de marrom e a placa de isopor de verde. O experimento consiste em misturar o detergente com vinagre e o corante no interior do copo e em seguida aplicar o bicarbonato, a fim de que borbulhe e transborde a "lava". O resultado é visual e contudo foi efetuado a explicação do procedimento químico realizado.

CONCLUSÃO: Os trabalhos realizados foram de estrema valia, pois foi possível perceber que não haviam sido realizados nenhum tipo de experimentos químicos com os alunos do nono ano. Isto contribuiu para que os mesmos entendessem mais a matéria proposta em sala, bem como, entender mecanismos simples da vida, que realizamos constantemente no nosso dia-a-dia. A oficina trouxe aos alunos resultados gratificantes, uma vez que vários alunos se identificaram com os procedimentos e com isso aproximando os demais ao assunto proposto.

Oficina de Células

CONSTRUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO LÚDICO EM TRIDIMENSIONALIDADE

OBJETIVO: Confecção de uma maquete celular animal tridimensional, a fim de, reconhecer as organelas que compõe a célula, bem como saber diferenciar as funções dentro do organismo.

DESENVOLVIMENTO: No início do trabalho os bolsistas separam os alunos em grupos e distribuído para cada grupo uma organela, a fim de que fossem responsabilizados pela confecção daquele material, bem como salientando o trabalho em equipe, pois todos os grupos produziram as organelas de tamanho semelhante para que fosse montado uma célula animal em formato tridimensional.

CONCLUSÃO: O presente trabalho foi relevante para o aprendizado dos alunos, bem como foi salientado as funções de cada organela. Tornando o ensino construtivo e totalmente eficaz.

Oficina de Dioramas

CONSTRUINDO MATERIAIS LÚDICOS EM TRIDIMENSIONALIDADE

OBJETIVO: Confecção de dioramas representativos sobre os diferentes ecossistemas brasileiros, a fim de, salientar a composição da fauna e flora de cada ambiente, bem como, levar em conta a cadeia alimentar e a interação dos seres vivos com o meio

DESENVOLVIMENTO: O trabalho foi dividido em grupos e para cada grupo um bioma brasileiro, a fim de que o mesmo fosse reproduzido tridimensionalmente em alguma plataforma ou aquário de vidro. Feito isso foi obtido os materiais que iriam ser utilizados para a confecção dos mesmos, bem como a compra de alguns e a obtenção em meio natural, procurando-os in loco. A confecção dos mesmos foi realizado em laboratório escolar e com o auxilio dos monitores bolsistas.

CONCLUSÃO: O trabalho ajudou os alunos a entenderem melhor o conteúdo de ecossistemas, bem como salientar dúvidas que ficaram pendentes, a fim de, obter uma formação escolar mais construtiva e significativa.

Oficina de Sexualidade

ATIVIDADE LÚDICA ENVOLVENDO O ALUNO NA MEDIAÇÃO DE 

CONHECIMENTOS

OBJETIVO: O jogo da Garrafa do Sexo tem como presuposto a realização perguntas contidas no interior da garrafa relacionadas com a tematica sexualidade e afetividade, a fim de, esclarecer dúvidas que tenham ficado pendentes, bem como, instruir o aluno a respeito de suas futuras tomadas de decisões relacionadas a temática sexualidade.

DESENVOLVIMENTO: Os alunos devem se dispor em um circulo e a garrafa deve ser girada no centro; o aluno que se encontra alinhado a boca da garrafa deve retirar a pergunta e fazê-la ao colega no qual a parte oposta aponta, dessa forma este tenta respondê-la e caso não saiba pode passar a vez para o voluntário que se dispor a responder. Obtendo-se uma resposta o mediador se dirige aos demais e questiona se todos concordam com o colega que estava com a palavra ou se alguém dispõe-se a complementar ou argumentar sobre. E assim segue a brincadeira, caso não haja respostas o mediador deve interferir e fazer a explicação correta do fato.

CONCLUSÃO: Ao término dessa atividade os alunos continuam sentados em círculo e abre-se um espaço para as perguntas particulares de cada aluno, assim como dúvidas não sancionadas em aula entre outras possíveis relevâncias.

Oficina de Alimentação

PIRÂMIDE ALIMENTAR TRIDIMENSIONAL

OBJETIVOS: Criação e montagem de uma pirâmide alimentar tridimensional como proposta de material didático, a fim de, tornar visível os alimentares necessários para qualidade em saúde, bem como, esclarecer dúvidas alimentares sobre o bom desenvolvimento físico dos adolescentes.

DESENVOLVIMENTO: Em primeiro instante os bolsistas cortaram as taboas que foram suporte dos blocos da pirâmide. Feito isto os alunos procuraram gravuras respectivas aos alimentos que deveriam estar presentes na pirâmide, bem como, posteriormente cola-las nos locais adequados a ordem dos alimentos e em que degrau de consumo estas deveriam estar.

CONCLUSÃO: Com a ajuda dos bolsistas o trabalho da pirâmide alimentar tomou êxito em sua conclusão, uma vez que uniu a turma para trabalhar em equipe e os mesmos tiveram realmente o conhecimento dos níveis nutricionais dos alimentos, bem como, consumi-los de forma harmônica, estamos obtendo uma alimentação saudável e nutritiva.

Oficina de Biodiversidade

SAÍDAS DE CAMPO - FICHA TÉCNICA

OBJETIVO: Saída a campo para confecção de ficha técnica do estudo, a fim de, fazer o levantamento dos animais encontrados no meio, bem como, a sua interação como parte do meio ambiente.

DESENVOLVIMENTO: Nessa aula, saímos á campo para fazer o levantamento da fauna e flora do ambiente, preenchendo as fichas com os artrópodes e plantas encontradas conforme solicitado na aula anterior. Porém fomos surpreendidos por um animal marsupial em meio a nossa oficina de biodiversidade e citamos ele como exemplo para mostrar como descrevemos os formulários da oficina.

1. NOME POPULAR DO ANIMAL OU DA PLANTA: Gambá de orelha branca .
2. NOME CIENTÍFICO DO ANIMAL OU DA PLANTA: Didelphis albiventris.
3. FAMÍLIA: Didelphidae                                                                                       .
4. COLORAÇÃO: Preto e branco                                                                           .
5. ÁREA ENCONTRADA: Área 3                                                                         .
6. TOTAL DE EXEMPLARES POR ÁREA: 01                                                    .
7. PORTE:   (    ) GRANDE (  x  ) MÉDIO (    ) PEQUENO.
8. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES: Animal mamífero marsupial bravo escondido no tronco de uma árvore da escola, de hábitos noturnos.                 
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CONCLUSÃO: Dando ênfase ao assunto os alunos fizeram registros fotográficos e identificações em turno inverso ao das oficinas e desenvolveram com isso um trabalho ilustrativo para mostrar os resultados obtidos nessa oficina, com isso deu-se o fechamento da mesma.

Oficina de Química

INDICADORES DE pH ÁCIDO E BASE

OBJETIVO: Verificar indicadores de pH ácido e base através do suco de repolho roxo, a fim de, identificar os diferentes níveis de pH existentes a partir das cores tabeladas, bem como, instruí-los a cuidar o pH da água que costumam ingerir.

DESENVOLVIMENTO: A oficina de química conta com a apresentação de vários experimentos realizados pelos acadêmicos. Uma vez que o indicativo do pH corresponde exatamente com o conteúdo trabalhado em sala de aula (aulas teóricas) e este se mostra mais interessante aos olhos dos alunos. Pois de acordo com o funcionamento da respectiva prática, temos como procedimento a seguinte situação:
1º Materiais:
- Suco do Repolho roxo;
- 6 Tubos de ensaio;
- Água;
- Suco de Limão;
- Vinagre branco;
- Álcool;
- Água Sanitária;
- Bicarbonato de sódio dissolvido em água.

2º Métodos:
Primeiramente foi adquirido o suco do Repolho roxo através do próprio legume cozido, o suco foi deixado esfriar para efetuar o procedimento do pH. Feito isso, colocou-se os seis tubos de ensaio em uma armação e posteriormente depositado o material à cima citado, sendo eles em ordem: Limão - Vinagre - Água - Álcool - QBoa - Bicarbonato. Em seguida foi depositado 2ml de suco de repolho em cada tubo de ensaio, respectivamente sobre os materiais indicativos.

CONCLUSÃO: Através dessa atividade foi possível perceber a mudança na coloração dos materiais, indicando em tabela específica o nível de pH existente no meio. A presente prática chamou a atenção dos alunos, uma vez que eles nos auxiliaram no procedimento e tornando-os mais próximos dos materiais, isso contribuiu para o ensino dos mesmos e também para que a efetuação de tal prática saísse com êxito, tanto no procedimento quanto no ensino reforçado.

Oficina de Biodiversidade

SAÍDA DE CAMPO

OBJETIVO: Saída á campo para reconhecimento de área de estudo, a fim de, demarcar o ambiente, bem como, fazer um posterior levantamento a respeito da fauna e flora do local.

DESENVOLVIMENTO: O intuito dessa oficina foi fazer um reconhecimento da rica biodiversidade no entorno da escola, ambiente este, propicio para o desenvolvimento de fauna e flora local. Em um primeiro momento saímos á campo para reconhecer a área e verificar o que nela havia de proveitoso para o estudo. Dividiu-se a turma em três grandes grupos e por fim escolhemos e demarcamos as áreas como A1, A2 e A3. Feito isso começamos a analisar a artropodofauna presente bem como as plantas nativas e exóticas de cada área.

CONCLUSÃO: Para dar fim ao primeiro dia de trabalho nessa oficina desenvolvemos uma ficha técnica para as posteriores avaliações e coletas no ambiente. esta continha as seguintes informações:

1. NOME POPULAR DO ANIMAL OU DA PLANTA: __________________.
2. NOME CIENTÍFICO DO ANIMAL OU DA PLANTA: ________________.
3. FAMÍLIA: ____________________________________________________.
4. COLORAÇÃO:_________________________________________________.
5. ÁREA ENCONTRADA: _________________________________________.
6. TOTAL DE EXEMPLARES POR ÁREA: ___________________________.
7. PORTE:   (    ) GRANDE (    ) MÉDIO (    ) PEQUENO.
8. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES: _____________________________
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Em cada saída de campo realizada no decorrer da oficina os alunos deveriam preencher essas fichas e entregá-las ao líder do grupo para posterior montagem dos trabalhos a serem apresentados em aula.